19 junho, 2011

Missing

Saudade é uma palavra que só existe em português. A palavra similar em inglês é missing, que em livre tradução significa “sentir falta”. Qual é a diferença entre as 2? Saudade é algo que lembramos com saudosismo, como algo que era bom e que, por algum motivo, já não podemos mais. Sentir falta é mais... é a sensação de vazio. É saber que nunca mais vai se ter aquilo. O vazio, o nada, pra mim, é a pior das sensações. Porque é algo que simplesmente não existe. Não sinto saudades de você, sinto sua falta! Você me faz falta! Nossas conversas, nossas discussões, as risadas, as músicas e danças... nossa amizade. Tenho tomado tantas decisões na minha vida que gostaria de trocai idéia com você antes de tomá-las.

Durmo no seu quarto e toda vez que entro nele, vejo você de pé, sorrindo.

Todas as vezes que relembro o dia 21 de junho de 2010, por algum motivo, me parece quase irreal, apesar de ter vivido e sabido que foi real. Acho que se tivesse que colocar o pior dia da minha vida até agora (tá, eu sei, não vivi muito ainda! Mas você também não viveu!) seria aquele dia. Aliás, ele realmente foi o pior.

Me pego pensando em você várias vezes... e falo muito de você também... as pessoas que tem convivido comigo nesse último ano tem sabido disso. Não me pergunte porque, mas me lembro de você sempre que estou no ônibus ... hehehe ... e por mais que eu tente não pensar assim, imagino o que seria se você ainda estivesse aqui... um exercício difícil e triste!

Estou amadurecendo... e sei que algum dia (apesar de achar que ele irá demorar) essa falta vai virar saudade. Tenho medo disso...sério! Porque quando isso acontecer, você será lembrança... a melhor, mas será somente uma lembrança... hoje você ainda é uma dor... uma falta enlouquecidamente grande, ferida que não cicatriza, e isso, por mais que seja doloroso, deixa você vivo, de alguma forma.

Quando quero lembrar de você, coloco Engenheiros do Hawaii para tocar – Terra de Gigantes me lembra você. Porém, tem uma gravação que tem um adentro de uma outra música – Quanto vale a vida – que faz todo sentido do mundo:

Nas garras da águia, nas asas da pomba, em poucas palavras, no silêncio total, no olho do furacão, na ilha da fantasia, quanto vale a vida? Nessa terra de gigantes...

05 agosto, 2010

Cavaleiros dos Zodíaco Live Action

Resolvi que vou escrever um roteiro para um filme live action de Os Cavaleiros dos Zodíaco. Assim, segue a escalação dos atores...


E ai, o que achou? Dê sua opinião! Continuo pesquisando sobre o assunto. Assim que a coisa evoluir, eu posto aqui.

27 julho, 2010

Histórias reais e fictícias de amor


Diário de uma Paixão: Há muito tempo tenho visto pedaços desse filme. Ai, ontem a noite, consegui pegá-lo no comecinho na TNT, porém não sabia nome do filme, mas resolvi assistir assim mesmo. (Se você não assistiu ao filme, vou contar Spoilers agora) O filme é uma narrativa feita por um senhor já de idade, a uma senhora que perdeu a memória (creio que ela tenha mal de Alzhaimer) de uma história de amor. O livro que ele lê é a história de um casal que se apaixona durante um verão. Ela, filha rica, e ele, pobre trabalhador de uma madeireira. Eles são separados pela mãe da menina, que expressa seu preconceito. Ele, depois que ela vai embora, vai pra guerra e retorna. 7 anos depois eles se reencontram. Ela, noiva de um homem rico, ele, esperando por ela durante todo o tempo. Até q ela decide ficar com ele.

Filme romântico mais previsível, impossível. Porém, o que me surpreendeu é que, ao final do filme, descobre-se que o casal de velhinhos é o casal protagonista do filme. Assim, ele vê o seu grande amor definhar em esquecimento, chegando até mesmo a não reconhecê-lo em determinada passagem do filme. Emocionou-me ver a necessidade dele de estar sempre ao lado dela e tentar fazer de um tudo para que ela se lembrasse da vida que eles tinham construído, com 3 filhos e tudo o mais.

Ao ir dormir, quase a 1h da manhã, fiquei pensando sobre esses amores, que duram uma vida inteira, e de pessoas que conseguem achar sua cara metade e são felizes, independente de qualquer coisa, porque estão próxima da pessoa que amam. Muitas pessoas dizem que esse tipo de amor não existe, ou que é utópico e por isso só funciona nos filmes, e que nós, solteiros, não devemos esperar por eles. Eu discordo. A 1 ano e 2 meses, meus avós, Agnaldo e Lia fizeram 50 anos de casados. Lembro-me de durante a missa em ação de graças, eu mesma falar não só do amor entre os 2, mas da amizade entre eles. Meu avô sofre quando minha avó não está bem... minha avó se chateia quando meu avô está triste... há uma sintonia e uma cumplicidade entre os 2 que somente o amor é capaz de criar. Outros 2 casas que se casam tem pouco tempo e eu estão aprendendo isso é a minha irmã Laluna e meu cunhado Valmir e os meus afilhados Tatiana e Jerônimo. É muito bacana ver a construção dessa cumplicidade, dessa necessidade do outro para se fazer feliz, triste, zangado, irritado e qualquer outra relação.

Esses exemplos me trazem a construção de uma vida. Ver meus pais comprar a casa do sonhos, depois de 26 anos de casados e de tudo o que já passaram nessa vida: 3 filhos, crises financeiras, crises matrimoniais, perdas e ganhos, me é incrível. Minha conexão com minha família foi construída em cima disso, e é por isso que acho tão difícil achar alguém que seja, pelo menos, parecido com esse perfil.

Amor cúmplice... esse é o verdadeiro amor... e é isso que falta ao mundo!

Trilha sonora do Post:


15 julho, 2010

06 julho, 2010

Simples idéias bem elaboradas dão trabalhos incríveis!

Pra você que curte cinema, dê uma olhada nisso: CARTAZES DE PEDRO VIDOTTO DE CINEMA!

Adoro essas idéias simples mas que são tão bem executadas que dão um excelente trabalho!